Houve um amor,nunca antes visto
Sempre quisto, sempre esperado.
Hoje é lembrança, sem nunca ter sido
Plenamente vivido e assim foi levado.
Hoje é um trago, desses que trago
No peito guardo, na alma calada
Um quase nada, um eu desmentido
Um pranto sentido chorado na estrada.
E o que não vejo, contudo ainda quero
Tão sem medida o amor ainda espero
Lastro de vida, vida em poema
Quanta celeuma do amor nos separa
Vida que não para, que gira em si
O amor, estava ali, mais nunca foi visto
E ainda assim fazia história
Ardia na memória
No ritmo da solidão
Fruto quem sabe da minha
Imaginação...
Nenhum comentário:
Postar um comentário