De todas as saudades que me embarcam
Em alguma nave, nau ou carruagem,
Há uma Ana, cuja imagem dentro de mim procuro.
E se o choro seguro, no recorte ancestral,
Sou água e sal vislumbrando o passado.
Bolos e doces numa cozinha pequena,
Mesas de baralho e drinks bacanas
São Anas , Marlis e Verônicas
Algumas das senhoras e meninas
Que me amam em silêncio.
Quantas de nós ainda seremos lembradas,
Mais de um século depois do nascimento?
Quanta sede trará a falta desse matriarcado
Que ainda enfeita as nossas paredes?
Talvez daqui a cem anos, eu seja contada,
Por uma anciã que hoje é menina
Como uma saga que se reinicia no
Tempo do amor que nunca termina.
Belíssimo!!
ResponderExcluirMuito doce :)
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