Saberia do gosto da rosa
O nome da flor em prosa
Que de rosa goza da cor
E deleita-se de ser amor.
Saberia porque recorda
O verde da folha e olha
O vermelho dessa seda
Da carne e de seu liquor.
Apetece, e aquece o céu
Entre nuvens de cetim
Onde perfumes te absolvem.
De ser servo sob o véu da flor
Entre o verde e o azul sem fim
Dos olhares do meu amor.