O que seria do tempo
Essa vaga coisa
Que se assemelha ao nada.
Seria o enfado
Da boca
Ou seria o enfado
Que te draga
Aos meus cabelos dourados...
Não...Não me olheis
Como os colibris
Ousam olhar as rosas do jardim.
Eu sou apenas
Bruma...
Materializo-me
Em gotas de cristais
Que selam
Tua boca.
E te adormecem
Na quietude
Do campo...
Na loucura
Da distância
Onde me tens,
Na luz
Pouca...