O que seria do tempo
Essa vaga coisa
Que se assemelha ao nada.
Seria o enfado
Da boca
Ou seria o enfado
Que te draga
Aos meus cabelos dourados...
Não...Não me olheis
Como os colibris
Ousam olhar as rosas do jardim.
Eu sou apenas
Bruma...
Materializo-me
Em gotas de cristais
Que selam
Tua boca.
E te adormecem
Na quietude
Do campo...
Na loucura
Da distância
Onde me tens,
Na luz
Pouca...
Lindo minha amada amiga. Esse poema, para quem já te acompanha, reflete tua essência, teu eu lírico . Lindo retorno.
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