Música, música, música
Bálsamo aos meus ouvidos!
E os sentidos, tão...sentidos,
Restam embevecidos
Ao breve toque da canção.
Dá-me música, som sublime ao
Silêncio dos esquecidos!
E dança-me, dança-me
Neste setembro, como se chuva
Molhasse meus olhos
Temperasse meus molhos
Refrescasse minha alma...
Enquanto lavo os versos em mel
Olho o céu cinza de fumaça
A vida cheia de graça
E velo o sono da menina que crece
E se parece
Tanto comigo.
Num dia nublado
De setembro
Eu ainda me lembro
Da poesia vazia,
Sem o doce beijo
Da minha filha!
E como a vida se transmuta
Feito um ciclo de jazz que acalma
O espírito inquieto
Do poeta.
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