Quanto tempo nos restará antes
Que se ergam sobre nós os oceanos?
E que nossos enganos nos cobrem
Acertos, enquanto estudamos
Um meio de desmaterializar o destino?
Existe ainda vanguarda no sopro
Que reverbera o meu espírito
Ou sou réplica
De um consensualismo banal?
Será possível
Suplantar minhas próprias expectativas
Incrustando realizações,
Além da ansiedade e do desassossego?
Como alguma graça metafísica
Traduzindo novas premissas
Antes do derradeiro descortinamento!
Quando, por fim, eu apazigue
Sonhos e cada um
Dos meus desvelamentos.
E eu viva mais aqui e agora
Plena entre o que fica
E o que jogo fora
No eterno ciclo do refazimento.
domingo, 24 de janeiro de 2016
UM POEMA DE DOMINGO
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