Eu querida falar disso todo dia, que se vivesse,
Que se recolhesse orvalhado cá dentro.
Queria que o amor não tivesse preço
Nem interesse que só fosse o amor por si mesmo.
Que me esperasse na esquina que me visse menina.
Que passasse por mim e respirasse o aroma que sonha.
Não queria que a fala do amor terminasse hoje,
Como essas datas de calendário.
Não me dê presentes
Reinvente-se!
Dispenso o teu brilhante.
Aceito o teu espumante.
Que me jogasse dentro
De ti.
E me ama
No regato do mato
No concreto ato
No indiscreto modo
Em que me acomoda
Toda prosa.
Um amor de verdade
Uma paixão que avassale.
Sem o qual eu não seja
Aquela que sou
Acompanhante da solidão
Em busca da derradeira paixão.
É que de tanto amar
A loucura me fez
Desvairada.
Por hoje te quero
Amo em uma vontade
Dilacerada!
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