São estes dias chuvosos, de silêncio que antecede a criança que despertará o bálsamo do espírito. Comigo uma xícara de chá, um amor lendo na rede e a memória de alguma música que ouço internamente. De toda concordância explícita ou tácita o regozijo dos prados com leves brisas é unânime. Há uma crescente onda em mim de amor. Amor pelas coisas singelas, feito flores em janelas, pássaros cuidando de seus ninhos, bordadeiras fazendo poesia e artistas estampando fantasias.
O tempo continua sendo a figura ambígua, que testemunha e permite o espetáculo da vida. O curador das feridas, o diretor das cenas em que atuamos sem fingir.
Numa rede verde o tempo segue balançando, enquanto faço um balanço da semana, da ternura vinda de longe em caixas com vestidos e sacolas de princesas.
Sem mais o que dizer -apenas registro- paz é um sentimento que se nutre, longe de mágoas, em gotículas de benevolência e que nos faz aprendizes da arte de viver bem.
P.S: Aquele dia sobre o qual conversamos -o da felicidade- finalmente chegou...
sábado, 21 de novembro de 2015
CRÔNICA DO AMOR (AO) SERENO
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Amém! Eu te disse.... eu ainda leria teus poemas sobre uma felicidade que um dia seria tua. Tua felicidade me traz um terno sorriso. Aquele que só os verdadeiros amigos sentem.
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