Minha alma que a poesia lavra
Num encontro linguístico,
Por vezes meu coração se esparrama
Encontro cabalístico, que sou letra e palavra.
Minha alma que escuta os anjos
E caminha além das minhas sombras
Ouvindo os conselhos sábios daqueles
Que por hora compreendem minha escuridão.
Que escrevo porque meu espírito dita,
O poema áureo que vem e me faz bendita
Que me ampara nas nuvens desse céu.
Onde sou a pena e o pergaminho,
O óleo, a mirra e o linho
Que se desvela escrita em letras de mel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário