Do beijo a nuca nua, a minha boca tão tua
Tanto quanto o céu é da lua e as estrelas festejam.
Clara a vida, essa poesia do meu encontro floral,
Vindo do teu sonho, de dentro do teu essencial.
Do beijo a taça tua, a tua boca desnuda
Dizendo o verso que no poema faltou.
Como se não houvesse outro tema de satisfação
A vermelha face da paixão.
Aprisionado entre os meus espinhos diria,
Que de ti meu eu jamais partiria, enquanto extraia
O perfume da flor.
Inebriando o jardim em que me mantinha,
Cativa a degustar o cálice da ternura - que vertia
Enquanto molhava-me de amor.
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