Da máscara ao espelho escondi-me de meus pesadelos,
E sem paralelos fui feliz num lapso inexorável de tempo.
O vermelho intenso era o lenço do adeus aos maus amores
Quando escolhi a mim e olhei além das flores e seus
espinhos.
Redemoinhos de vento foram a prisão dos meus pensamentos,
Mas quando recobrei a fala, ainda que sangrassem meus lábios
Cantei com o rouxinol faz a corte a sua amada.
Tudo ou nada - pouco importa - quando fui à porta das ânsias
E entreguei cada uma das minhas beligerâncias fui liberta.
Hoje caminho como se fosse pluma, rápida como se fosse puma
E apenas quando me canso eu paro. Reparo em mim mesma
Que sou o broto de uma roseira que no passado secou,
Mas que a chuva trouxe viço novo,
Ao corpo que o passado exortou.
Tudo ou nada, na noite ou no dia,
Sou a mesma que faz do verso uma estrela no espaço!
Desejosa da eternidade da madrugada
Onde reaprendo cada um dos meus passos.
Minha querida amiga Mirian !!!
ResponderExcluirPassando por aqui para deixar meu carinho e,
Desejar-lhe um maravilhoso Natal e, um belíssimo
Ano Novo.
Que os seus caminhos sejam sempre iluminados,
Com muita paz, poesia, felicidades e amor em seu
Coração e, agradecer-lhe o seu carinho para comigo
E meus trabalhos neste ano que está passando!!!!!!!!
Beijos de luz !!!
POETA CIGANO – 23/12/2012
http://carlosrimolo.blogspot.com
Macaé – Rio de Janeiro – Brasil.
"(...) Tudo ou nada, na noite ou no dia,
ResponderExcluirSou a mesma que faz do verso uma estrela no espaço!
Desejosa da eternidade da madrugada
Onde reaprendo cada um dos meus passos."
Poetisa tão querida... Que versos tão belos e somos tal a Fênix... Nos refazemos, rensacemos nos versos! Belo! Parabéns!
Seguindo-a com todo o meu carinho e admiração.
Karla Mello