sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sonhos...de...Limbo



Inclinando-se à vida que lhe acenava o horizonte
Em doce murmúrio recorrente
Em fronte
Silente.

Eis-me, muito prazer!
Sou o tempo de estarrecer
Quase hora de entardecer
E ver.

Enclausurando o pensamento
Libertino descontentamento
Sopro febril desfolhando-me o vento
Já não sublimo nem lamento.

Refiz a face que me cerra
Refuguei toda vil quirera
Taciturna na dilente espera
Preparada ao tempo de guerra.

Voei qual canto de destempero
Em raios de desespero
Perfurei-te o peito e certeiro
Cravei-te...na alma...meu cheiro...

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