Talvez o amor viva mesmo em mundos paralelos,
Onde castelos de princesa ainda sejam vistos,
Com salões de espelhos
Que reflitam nossa alma.
Talvez em algum palácio francês,
Ou em alguma praça da Toscana, com seus magníficos
Deuses esculpidos e despidos das artificialidades sociais.
E no meio disso, nós, meros mortais,
Caminhando por entre a sombra dos que nada sabem
E dos que acham que sabem demais,
Sejamos os gladiadores em busca da salvação,
Através do tão manjado caminho do meio.
O que é a verdade e a beleza no seio
De uma era em que o instantâneo alimenta
A inquietação metafórica de cada pseudo-razão?
Preciso mesmo da leveza de algo, ou alguém,
Que se compraza com um abraço sincero,
Com o mistério de uma estória que se desvele,
E que transmita a possibilidade de mutação.
Que o conhecimento sozinho não liberta.
A liberdade é um sentimento muito mais sofisticado:
É a linha tênue entre o que te melhora
De dentro para fora
Também conhecido como princípio da evolução...
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