Feita assim como se fosse frágil
Um bibelô que fere o gigolô
Quando atirada na porta,
Morta de desejo em contenção abismal
Eis-me tua dama da lua,
Dama de cristal.
Em que noites viram dias
E dias semeiam-me a poesia,
Lentamente junto os cacos
Daquilo que fui, do que sou.
Reviro-te, refaço-me,
Possuo-te em cada estilhaço
Que te tocou.
Em tempo que amor não basta
E a vida casta devasta
O peito remendado, o sonho
Quebrado, corpos
Para todos os lados, é nas tuas mãos
Que forjo novo amor.
E transformada, os fragmentos
Em doce contemplação do poema,
Faço-me em teus olhos imagem da miragem
Pela qual se apaixonou...
Angelical,
Divina
Essencial,
Menina
Olhando além do seu vitral
Amando a quem lhe amava igual...
Lindo poema, minha grande amiga. Senti saudades e passei aqui pra ver tua essência nesse blog. Parabéns. bjs.
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