Corpórea flor que me toma
A alma selvagem sem doma
A delicada suavidade labial
Eis-me: tua rosa amorosa.
Morando em mim a prosa
Habitando em ti a rosa
Vivendo essa paixão
Devassando a solidão.
Intrinsecamente dengosa
Explicitamente ardilosa
Deliciosamente bandida
Inexplicavelmente louca
Ardendo no céu da boca.
Envolvendo-te em pétalas
Consumindo-te em seiva
Desejando-te em carne viva.
Em ato de pleno êxtase
Em planos de esplendor.
Perfumando teu corpo
Floral -em posse
Do teu amor...
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