Tudo que tenho é hoje, agora, essa hora que passa.
A hora lassa sem graça que me tira do trilho que não
Sossega o frio. Ama-me. Esquece verso, poema
Trema sem dilema e leva-me sou aquela pequena.
Ama-me hoje e liberta-me de mim como se as vozes
Que clamam o tempo dos justos não fossem ferozes
E que o mais sublime encanto fosse esse acalanto
Que teço no mesmo pranto do riso que te canto.
Toma-me que sou verso falho
E que se ainda te valho
O mais doce orvalho vem.
E conceba-me além da dor
Que só quero ser teu amor
Teu precioso e único bem!
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