Nesse frio...as letras aquecem.
O ócio produtivo aquiesce.
E é quando releio a vida...
Os livros velhos...amarelos
De um passado novo que quero
Em rosa do mais intenso vermelho.
Aquele que como um botão em flor
Descobre-me intacta em selo
Conservada em gelo
Para o amor.
Ao espelho
Aquela que vejo
É a mesma por dentro.
Querendo o antigo profeta
Que como ela era poeta
À flor da pele no que sentia.
Percebeu-se verso lírico
No lúdico espaço corporal
Na vontade visceral que nutria.
Já não sabia ser outra coisa...
Senão carne e osso
Em poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário