Quando tudo reparte a arte em antes e depois da vida
E a própria vida não socorre o lagrimejar que escorre
É hora de ida com volta de algo novo além da despedida
Porque a alma que não se fascina, murcha e morre.
E assim que sabe um vento de baunilha a vida adoçaria
Num caminhar sob um sol mais alto uma nova trilha
Um sopro louco e leve de neve em alguma serra andarilha
Explique-me a saudade que tenho daquela que sou filha.
Hoje lembrei de tudo como um filme que passa
Fechei as malas, levei pouca tralha, só a prosa
E a poesia de um
beijo na bagagem.
O que levo por dentro
é tudo que basta
Que me faz sentir ...uma etérea rosa
Que flutua na vida e faz
do desejo essa viagem...
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