sexta-feira, 13 de abril de 2012

A NOITE DAS FLORES II




A pétala ao vento leve e terna
Era o perfume da ternura
De novos lençóis.
Se fossemos girassóis de doçura
A dançar a vaga dos ventos
Diria amor não me prendas!
Sou leve não sou dos amores das
Flores que te querem.
Permita-me não ser nem
A lembrança, nem a renda
Tampouco a lenda de contas a ser contada...
Suplanta-me como o nada
E todo o lamento!
Defere-me ser teu
Esquecimento...

Um comentário:

  1. Essa lírica despedida,me remete àquilo que nos remete a própria vida,o estarmos todos sempre de partida.

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