Recolherei a alma e a levarei ao limbo do meu surrealismo.
Esse paraíso que desenho de verdes águas além do abismo
De um céu em que a plenitude não é apenas um eufemismo.
Olharei cada fragmento que fui e refletirei com todo
cuidado.
Tomarei uma nova forma - um espaço – e o traço será riscado
Esculpindo este quartzo rutilado do meu modo de ser
sublimado.
Verterei toda lágrima que sufoco da dor que possa estar
proscrita.
Permearei meus dramas e até o pensamento que me desacredita.
Amarei... incansável...rasgando-me...em milhares de
pepitas...
Haverá um tempo em que o verso se fará o silêncio do sim.
Destilarei um novo perfume, de cada pétala extrairei um fim
Quando eu não tiver palavras voltarei ao princípio de mim...
Quando eu não tiver palavras voltarei ao princípio de mim...
(Leia agora de baixo para cima)
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