Sem tempo se vive a contento
No pudico alento da sombra.
Corre-se, percorre-se, socorre-se
O tempo que assombra.
Haveremos de desvelar o dia
De anoitecer em ardente poesia
De clamar em coro o socorro
Da alma para que se abrande
Para que haja calma
Para que a vida
Assim como o poema
Não desandem.
Caminho contigo, tu me vês?
Ouço a lamúria da luxúria que
As carnes ainda desejam.
Mas nada disso me aquieta
Nada que não completa
Sossega o desejo.
Pinto-me nas tuas lúdicas paredes
A seda que envolve meu corpo
Não sede à tua sede
Venha e veja por si o enredo
Se é cedo ou tarde...
Já não sei...
Mas ainda me arde
O beijo que eu nunca te dei!
os beijos não dados,
ResponderExcluiras palavras não ditas,
os caminhos ignorados sempre serão matéria para o poema, mesmo que seja o "eu lírico" do poeta a gritar!
Parabéns querida, estão magníficos os versos!
Beijo.
daufen bach.