Eu sou um fetiche de letras.
São o ápice do que desejo, do que vejo.
As beijo, as atravesso em verso.
Apaixonada por essas vontades de me escrever no mundo
(são elas o brilho desses olhos).
Eu tenho fetiche por letras.
Assim somos nós em poética busca da vida, deliciosa sina!
Em vidas que são (alfa+béticas) eu gamo!
E me deito nos poemas, devorando cada palavra.
Devaneio imaginativo, complexo.
E quando caminho em ruas frias elas me aquecem,
Em sentença do sentir vislumbrando minhas epifanias.
Sou literalmente isso. A busca.
A estrada, a magnitude das metáforas,
Talvez em alguma intercorrência do nada
me encontre e me restitua o tudo.
E a ti poema, confesso,
Adoro ler-te como se fosse voyer!
Eu me rendo!
Tu és meu fetiche.
Em cada não impresso eu leio um sim,
E te reescrevo dentro do corpo literal de mim.
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