Nasci assim, rasgada, em pontos de luz disformes.
Alternância e dualidade, ainda não atingi todas as possibilidades.
Segredando em mim o amor puro que me rasga o peito
Esse amor que não é visto, mas que transbordo...Em letras.
Cresci assim, correndo pelos campos, subindo em árvores
Em ébria relva de mim, onde rosas, e outras pétalas brincam
Desfolho a poesia, o sonho, a languidez...Sutil...Quase febril...
E tomo a querência primordial de cada ser individual: ser o amor pleno.
Vim rasgar-me em versos e refletir a minha alma.
Cresce em mim, um desejo de nada menos que a excelência.
E de crer que catando meus fragmentos, que construindo meu corpo literal
Erigindo nada menos que o melhor e mais nobre, faço a filosofia em poesia.
Faço amor com as letras. Elas sempre me pertenceram. Extasiando-me.
Emocionando-me...Qual a criança que lê a vida, o devaneio , a esperança.
Faço amor com as letras. Elas sempre me enterneceram. Elevando-me.
E as rasgo, febril, em manifestações iletradas o que sou por dentro.
Muito belo! Um grande nascimento! Que todos pudessem nascer assim...
ResponderExcluirObrigada Malu! Bjs Poéticos!
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