Tempo de se conjugar o verbo amar é tempo bélico,
Tempo térmico.
Do amor que te atravessas sabe Deus,
Tua estrada e as palavras.
Nas imperfeições e exuberâncias
O amor se faz de inconstância,
Conflito tempestuoso de si
Regra-se no sentir.
Alimenta-se de saudade
Reveste-se de vontade.
Quando o teu coração dilacerado clama o amor que em fenômeno
Tornas-te atemporal.
O infinito interno da alma que ama
Não se consola em nada, em qualquer antídoto
É veneno de espuma, a tempestade é o ser.
Assim, restas, além da paixão,
Arrebatado em temor de amor perecer.
É toda a vida ao redor da palavra de quatro letras.
Que teima em persistir.
É toda a vida ao redor da palavra de quatro letras.
Que teima a te perseguir.
É toda a vida ao redor da palavra de quatro letras.
Pouco importa a conjugação.
É toda a vida ao redor da palavra de quatro letras.
Que entregastes o teu coração.
No tempo do verbo
ResponderExcluirNas asas da morte que encontrei a vida!
Nas terras do 'sempre noite' encontrei a luz
É nas insensatas batalhas
que encontrei a paz
Foi na solidão que encontrei o poema
o desenho e a pintura
da vida mais dura
que ainda dura
mais suave agora...
Foi na ânsia de morrer depressa
que encontrei-me as avessas
e procurei voltar
e voltei
chorei
gritei!
Silenciosamente acordei.
É nas horas de dor que o verbo agiu tão nítido
e me fez a princípio
uma revolução sem sangue
que demorou a terminar...
É no pricípio que o tempo mudou o curso
e o verbo confuso passou a aquietar.
Seria no grau de entendimento
o superficial
substancialmente calado
tentando demonstrar clareza!
Era no conjugar da pesia
que de nada me valia
um verso a mais
que dissesse da dor
que implorasse viver
ou morria sem saber.
É no tempo verbal do sujeito moribundo
que sua voz cala lá no fundo
e o faz a vida retornar!
E o verbo mudou a tempo
antes de partir para sempre
no infinito tempo de sorte
envolto no véu da morte
iria no céu, escrever poesias
de uma vida que esvaia-se
do poeta que iria acordar.
E mais uma estrofe não foi cantada
um segundo, em disparada
o homem-poeta se vez renascer
e uma nova vida encenar...
É, foi, será...
O tempo é quem vai me acordar!
Mando Mago Poeta 21:35 15/3/2012
Adorei seu blog e seu versejar!