Quando a vida amanhece escura e o dia dura demais
Transporto-me para algum canto do céu onde
Transformo-me neste ser de luz, neste espaço de paz.
E assim quando o celestial mundo irradia-se em mim
Na alvura das nuvens, entre iluminadas estrelas opera-se
A cura de toda tortura voraz, da loucura que se compraz
Em ser aquilo que se tem e não o que a alma traz.
E assim despida de todos os adereços e vestida
Dama cristalina, alma de menina
Deixo florescer a vontade incansável e insaciável de amar.
Perto do céu
Envolta no ar
Fazendo meus próprios arranjos
Naquela cidade dos anjos...
Míriam, passei para visitar seu blog e gostei. Lindos poemas! Abraços!
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