sexta-feira, 9 de março de 2012

VIA LÁCTEA




Quando o amor me concede o momento
E vem com jeitinho em mim se aninhar
Congelo o tempo e o instante perfeitos
Para na eternidade do momento deleitar.
Esse profundo sentir divagante
Que cativa o infinito do espaço
Expondo-se confidente e inteiro
Como a face do amor verdadeiro.
Derramo mil estrelas entre orvalhos
Perfumo um corpo astral no imaginário
Em banhos de luz sou via láctea.
Profusão de energia incandescente
Em feixes dourados que transcendem,
Da universal ânsia que me impele
Dessa alma desnuda que se revele.
Deliciosamente para que me arranhe
Delicadamente para que me assanhe.
Escorrendo em fervor feito sangue de vulcão
Brotando em lava estelar dilacerada de paixão!

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