É provável que um dia
Eu ainda veja a tua menina
Que ela corra pela campos
Que se canse desta mesma vida
Que festeje a chegada e chore
Pela tua partida, pelo mundo que se parte
Na arte de viver sem medida.
É quase certo que ela já tenha passado
Por mim, em algum ponto da corrida
Nós corríamos a todo instante
De forma inconstante em sentido
De algo que quase resta esquecido.
Penso que ela vislumbra o horizonte
E repousa serena em alguma colina.
Aquela menina reflete-se no espelho
Vendo meus cabelos e lábios vermelhos
Por algum tempo incerto apenas fita
O laço de fita da alma e calma se recolhe.
Haverá ainda de acompanhar-me
E levar-me ao princípio e até ao meu
Próprio fim.
Antes que o mundo a olhe e desmanche
Aquela fantasia de ser menina
Aos teus olhos e na essência pura que
Trago em mim.
É bom ver um projeto do bem desenvolvendo... vida longa ao Lirismo, que só se multiplica Mírian Lírica!
ResponderExcluirMenina imersa no tempo espiral... quando menos esperar, ela estará esperando-a novamente para, juntas, adentrarem novamente esse incrível e indizível túnel. Gostei muito, Miriam, 1 beijo, the ^..^ Osmar.
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