Ouça-me, respire-me, transpire-me em teus poros, queira-me
Do jeito como penso ser o amor: livre, altruísta, puro e
essencial
Essa busca universal da ternura além da paixão que te
devora.
O amor não se concebe, não se consegue...não se possui.
Transmuta-se em tons suaves de tênues linhas imaginárias
Dançarino que é nos lábios do vento é brisa rósea, divina
prosa,
Efêmero instante... um alado ser sonante do encanto em mim.
Ouça-me...escreva-me em teu corpo, tua pele compele-me
Inspira-me o sentir, insere-me em ti.
Deixa que eu te seja a palavra invisível esse amor sensível
Aquele que se crê mesmo que não se possa ver.
Faça-me teu vernáculo, um prisma vítreo que transpareça e
Sublime o espetáculo desse bailado adorado em teu corpo
dourado.
Sorva a leveza imprecisa da espuma do mar que a pedra entalha,
O sopro da poesia que retalha, o último fio da tua navalha.
Ouça-me, esqueça tudo que nos ensinaram sobre amar.
Torne-se imprescindível e desfaça os laços, pois sem amarras,
Sem medidas, o amor volita além do cansaço
E também crava-se no céu estrelado, viajante do espaço.
Ouça-me, tu consegues ouvir esse compasso?
É o famigerado coração na vaga lamuriosa
Flutuante entre céus e mares.
Ama-me e devolva-me ao universo como se fosse verso
Ouça-me, escreva-me e rasgue-me.
Para que eu habite em suavidade
Nas lacunas além nós, do tempo e
Da própria eternidade...
Gostei! Amor sem rótulos, sem crenças, sem limites, sem concepções; apenas... amor, muito bom! 1 beijo,
ResponderExcluirthe ^..^ Osmar.
Maravilhoso!Você escreve com a alma e o coração, parabéns!
ResponderExcluirObrigada prezados Osmar e Erin ! Fico muito feliz que tenham gostado! Lindas letras para vocês!
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