Nas águas dos meus olhos
Nos olhos da minha alma
Busco a amálgama que
Junte os cacos deste peito.
Num mundo desfeito
Entre guerras e terras
Onde homens desterram
Seu próximo em pleno
Equinócio de outono.
Em cego abandono de si
O vil metal impera, há pavor
No mundo das mágoas em que
Tristezas devoram famílias
Como minas que detonam
Histórias que se desfazem
Em vão, dinamitando
Sem razão
Esse pobre coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário