O sagrado e o profano trago desde sempre...
Como uma complexa poesia neste ventre
Quando o sentir difere de sensação.
Quem és tu guerreiro!?
Apenas um braço dado a brados sem paradeiro!?
Para quem e por qual razão são os versos
De amor cravados no papel?
Qual o fim disso tudo??...
Desse azul que nunca se torna céu...
De um talho na alma forjando o absurdo?
A poesia sem sentido deve ser refeita.
Virada ao avesso e
O verso desnudado e entregue ao torpor.
Como luas desveladas em eternos ciclos do amor
Sou a dama que carrega a espada,
Que te atravessa em teu próprio rogo,
O fogo que queima a tua alma na madrugada,
A água que te alivia a chama
O vento que te aquece no fogo eterno - pura emoção!
A terra da tua guerra que semeia a nova ceia
O amor que ama e se mantém íntegro, inabalável
Ao sol que brilha além dessa ou de qualquer outra paixão!
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