Havia uma flor menina,
Morava no céu, cercada de encanto,
Tecia um manto de seda sem ser bicho
É que não lhe deram limites
E nem lhe disseram o que seria impossível.
O sol e a lua, adotaram-na e bordaram seu manto
De infinitas estrelas.
Havia uma flor tão fina,
Que o céu fazia rir, que a noite fazia cantar,
Que tramava com o sol doces bolos
E serenava a luz do luar.
Havia uma menina tão flor
Que lhe tocava a alma o poema de amor.
Mas e quem disse que flor tem alma
Mas e quem disse que flor não tem?
E aquela menina, fina flor,
Brincava linda, em esplendor,
Com o sol e a lua
Em seu manto de seda,
Cravejado de estrelas e
Todos os dias, as cinco,
Serviam chá,
E as nuvens eram seu majestoso sofá.
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