Há dias que já não me serve a poesia
Que me reveste somente o cantar...
Não que eu não seja o poema
É que o poema apenas não me basta!
É a minha alma
Que já não cabe em mim
De tanta vontade
De amar.
E ouço ao longe a música
E danço em mim
Como se fosse
O amor que encontro...
Pronto!
Às vezes choro, sem tristeza
Às vezes rio, sem alegria...
Se é dia ou noite, já não sei
Perdi a noção, perdia a razão...sem poesia...
O peito rasgou-se, a vida quebrou-me em pedaços.
É tanto amor que eu trago
Que me afogo, que rogo o esquecimento de mim, de um fim
Até do amor, e até da poesia.
Hoje eu sou música.
Apenas melodia.
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