Amor sublime amor nada menos.
Amor sem parenteses, paredes
Sem mundos que te levem
Sem solidões que te abreviem.
Nem abandonos que me congelem.
E quando a paixão te bater à porta
Breve, responda do amor que tens
Da luz que te expõe, rasgando
Que o sonho de amar é tudo, ou não,
Pois um beijo é um beijo
E um desejo a soma de todos os beijos.
E mudo ao mundo brade
A razão de que te invade, ou a falta dela...
Esse punhal que te tornou amante, embora
Vás embora em sede de se encontrar
Sob o risco de me perder.
É que a alma não se curva à distância
Nem a neblina turva o amor
Nem eu me liberto da sina
De ainda te pertencer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário