Chamei a vida para um café, em casa,
Lá fora o vento brincava com as árvores
Enquanto o forno assava um bolo de milho cremoso.
Um gato no meio da sala, sentado, naquela posição
De durmo ou não durmo-eis a questão.
A vida chega, se assenta, conta um conto, toma
Um gole do café enquanto proseia as coisas
Simples, a beleza das flores, a inocência que ainda guarda.
No rádio aquela canção que aquece como o sol pós chuva
Dando cor ao agora, uma satisfação por dentro e por fora.
No ar o cheiro de bolo, na mente a saudade latente
Passei outro café pra essa vida linda como ela é
E que fala de fé entre uma pedaço e outro do bolo.
Depois ela se espreguiça no sofá...em paz...com o amor.
Duas crianças dormem na sala: o gato e a vida.
Os observo e penso tomara que a vida continue assim,
De bem consigo, passando a tarde comigo,
Sem pensar que vive sozinha,
Sorvendo o prazer de um café com bolo
No sabor de um carinho de tardinha...
Nenhum comentário:
Postar um comentário