terça-feira, 18 de dezembro de 2012

QUANDO BEIJEI AQUELA ROSA




Da máscara ao espelho escondi-me de meus pesadelos,
E sem paralelos fui feliz num lapso inexorável de tempo.
O vermelho intenso era o lenço do adeus aos maus amores
Quando escolhi a mim e olhei além das flores e seus espinhos.
Redemoinhos de vento foram a prisão dos meus pensamentos,
Mas quando recobrei a fala, ainda que sangrassem meus lábios
Cantei com o rouxinol faz a corte a sua amada.

Tudo ou nada - pouco importa - quando fui à porta das ânsias
E entreguei cada uma das minhas beligerâncias fui liberta.

Hoje caminho como se fosse pluma, rápida como se fosse puma
E apenas quando me canso eu paro. Reparo em mim mesma
Que sou o broto de uma roseira que no passado secou,
Mas que a chuva trouxe viço novo,
Ao corpo que o passado exortou.

Tudo ou nada, na noite ou no dia,
Sou a mesma que faz do verso uma estrela no espaço!
Desejosa da eternidade da madrugada
Onde reaprendo cada um dos meus passos.

2 comentários:

  1. Minha querida amiga Mirian !!!

    Passando por aqui para deixar meu carinho e,
    Desejar-lhe um maravilhoso Natal e, um belíssimo
    Ano Novo.
    Que os seus caminhos sejam sempre iluminados,
    Com muita paz, poesia, felicidades e amor em seu
    Coração e, agradecer-lhe o seu carinho para comigo
    E meus trabalhos neste ano que está passando!!!!!!!!
    Beijos de luz !!!

    POETA CIGANO – 23/12/2012

    http://carlosrimolo.blogspot.com

    Macaé – Rio de Janeiro – Brasil.


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  2. "(...) Tudo ou nada, na noite ou no dia,
    Sou a mesma que faz do verso uma estrela no espaço!
    Desejosa da eternidade da madrugada
    Onde reaprendo cada um dos meus passos."

    Poetisa tão querida... Que versos tão belos e somos tal a Fênix... Nos refazemos, rensacemos nos versos! Belo! Parabéns!
    Seguindo-a com todo o meu carinho e admiração.

    Karla Mello

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