quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A FÉ QUE TENS NO MEU CORAÇÃO




Meu amado, meu doce encanto, dizer que te amo,
Esse tanto que me rasga, que me engasga e estremece,
Enquanto tua crença em meu ser não esmorece,
É, possivelmente, o céu que sonhei enfim.
Em mim ainda tantas trilhas, tantas milhas a serem
Percorridas pelo que concebo necessário à evolução.
Hoje estou mais certa do que sinto,
Mas se disser que tenho certeza eu minto – e tudo o que quero
E o mesmo que de ti espero
É sinceridade.
Tudo aos poucos toma seu lugar,
A intensidade das coisas, as impressões das gentes
No papel que a vida encena como uma grande apresentação.
Reflito sobre meus erros que antes julgava serem acertos,
E no aperto doloroso arrebatou meu peito.
Tua crença em nós foi o meu resgate de uma clausura,
Que eu mesma havia me imposto – e que fui liberta por ti.
Quero-te assim perto de mim, indulgente,
Soberano e senhor do meu amor
Do único sentimento que me exorta,
Da única emoção que me importa – nós dois!
Ainda que eu não possa prometer a perfeição,
Eternidade ou qualquer coisa além das minhas forças
Vivo o hoje plenamente ao teu lado,
Desejando-te meu namorado e fonte da minha paixão.

Contemplo o horizonte de dias lindos,
De um futuro que nasça sorrindo
Pela ternura do teu coração.


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