quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PARA ANA AMÉLIA



A todos os pseudo amores
Que me fizeram pensar que o amor
Um dia tive, digo sem pesar do meu engano
Posto que hoje, enfim, o amor em mim vive.
De fato é o amor que me ilumina,
Essa menina, filha do sol, afilhada da lua
Que me nina, pequenina, e me desperta
Aurora pura.
Da vida quase louca, corrida que me permeia
Tudo deveras fora um castelo de areia
Antes desta existência.
A todos os quase amados
Sem enfado resta em mim guardado
A lembrança
E o exercício da ternura.
Nunca amei antes,
Com tamanha intensidade
Como já amo minha filha
Pedaço de mim e do meu amor
Essência da mais sublime
Doçura.
(Mamãe)

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