quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

JUSTO É MEU DEUS




Quando tudo parece estar fora de contexto
A vida elíptica suprime o próprio entendimento
Pouco parece fazer sentido e os valores
São invertidos além da lei da gravidade e do firmamento.

Os anjos choram lágrimas de sangue, os ímpios
Transbordam seu veneno ao contento
Só o Senhor poderá nos salvar dessa guerra
Que diuturnamente estamos vivendo.

O concreto me caminha nas ruas,
A criança ainda vive aqui dentro,
Cantando hinos ao Senhor
Rogando por todos livramento.

As tarde ainda seguirão as mesmas
Entre as sombras dos pinheiros 
Onde os pássaros velam os justos
Em seus repousos passageiros.

Quem luta a guerra santa, vendo a noite em pleno dia
Recolhendo as misérias humanas 
E as transformando em homilia.

Haverá de beber do bálsamo do Pai, liberando o perfume
Purificando a vida de todo mal para que o justo seja ungido
E o ímpio não fique impune.

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