quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Amor Imortal



Mil anos hão de passar
Do júbilo que fascina
E ainda ascenderei ao altar
Em carne e tes de menina.

E sendo imortal em sentir
Em todas as dores e as benesses
Resolvi tecer em linho o amor,
Pois teu tear já não me esqueces...

Vaguei as vagas das ondas
Desvendei belezas oceânicas
Desviei-me de ti e de tuas rondas
Mas cai em tuas promessas platônicas.

Em mergulho de ti em mim
Sonhei doce profecia
De ser amada sem fim
No sabor da mais doce ambrosia.

Um comentário:

  1. Muito lindo, vou ficar tendo ao seu nome, assim eu busco coisas boas para ler...Parabéns.

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