quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

UM NOVO EU




Quisera ser a canção que ouço
O pássaro que pousa em minha janela
Feliz pelas asas, contente sem ao menos
Ter casas, regozijante pelo singular voo.

E se entoo meus medos, e se te conto meus segredos
Parece que ainda me é tão pouco, esse titubear
De mim  - esse eco de um coração oco.
Assim verso para salvar o que me resta.

Na fresta da ignorância talvez te espere,
Crente que o caminhar não me desespere,
Que eu não mais exaspere pela incompreensão que se sucedeu.

Embora não seja aquele pássaro alegre
Eu ainda sorrio quando choro, nas esperança
De erigir um novo eu.

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