quinta-feira, 5 de novembro de 2015

DELICADEZA

Em tempos tão duros
Em que afeto é artigo
Raro eu paro e penso
Na brevidade de tudo.

Quero ver mais risos largos,
Mais afagos e tragos,
Coisas escondidas na vida
Que se diz sem tempo...

Talvez sentar-me à borda
De algum oceano e divagar
Os enganos, os acertos,
E sem planos viver o instante.

Ser o que fui antes
Sem deixar de ser o que sou agora.
Resgatar a flor selvagem que mora
Num vazio cercada de diamante...

4 comentários:

  1. QUE DELICADEZA DE GESTOS. QUE BELEZA DE INTENSÕES E QUE INTENSIDADE NAS VIBRAÇÕES!! LINDO DEMAIS.ADOREI!!

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    1. Muito obrigada pela sua Delicadeza em comentar João Sebastião! Tuas nobres telas são já reflexo do teu nobre espírito em nosso lar! Seja sempre bem vindo!

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  2. Talvez sentar-me à borda
    De algum oceano e divagar
    Os enganos, os acertos,
    E sem planos viver o instante.

    Perfeito poetiza,parabéns!

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  3. Amada Cláudia, eterna menina da luz lilás. Vida corrida essa de bebê pequena em casa demoro a conseguir acessar o blog e quando o faço tenho a grata surpresa do teu comentário. Nossa amizade é longa, minha gratidão contigo imensurável! Bj na alma!

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