sábado, 23 de junho de 2012

COMO DA PRIMEIRA VEZ



Há um nó na garganta esperando o instante
Em que te veja
Há um nó na garganta desejando pulsante
Essa boca que te beija.

Como se flutuasse em brancas espumas
Desfolhada
Num caminho de brumas
Desolada
Antes que sumas
Em algum canto do nada.

Há um silêncio que me corta
Enquanto tu não vens.

Quantas horas separam o infinito
Do arco íris
A íris dos arcos
E se existem marcos a serem fincados
Territórios a serem demarcados
Eu sou tua terra, tua seiva
Toma-me !

Há um silêncio que me corta
Enquanto tu não vens.
Conquista-me
Como da primeira vez...

2 comentários:

  1. Sem comentários, Mirian, sem comentários!!! Toda vez que degusto um poema teu, é necessário escutar com atenção o que a alma me grita. Você, realmente, é uma poetisa que, além de escrever muito bem, lapida as palavras e as colocações com muito esmero... pra quê escrever mais!? Se fosse pra fazer uma brincadeirinha sem graça, eu terminaria com um "desse jeito, você ainda será uma grande poetisa!" ...rs... 1 beijo do amigo

    the ^..^ Osmar.

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  2. Osmar...tu és um querido...eu aqui...num dia daqueles...repensando a poesia...é por pessoas maravilhosas como você que eu escrevo, porque de fato, existem almas boas, evoluídas...e neste espírito lúdico...respondo-te brincando...que é o mais leve de mim...porque me cativas...um beijo meu irmão de letras! Seja sempre bem vindo a este meu limbo!

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