terça-feira, 4 de setembro de 2012

POEMA PARA O HOMEM QUE AMO




Quando a face mais pura do amor-a essência
Dançou com o éter na noite de total imanência
Beijou-lhe lábios, temporas, a maciez de sua tez
A madrugada foi de paixão e a aurora doce paz.

As borboletas do jardim brincaram aos meus olhos,
Num céu cinzento, belíssimo, de um mês de setembro.
Os pássaros cedo anunciaram que a vida, amado meu,
Queria dizer-te de coisas que talvez nem mesma eu
Poderia expressar na brevidade de uma existência.

Tudo é efêmero e tu sabes, conheces das vicissitudes,
Das imperfeições,do que esta na superfície
E no profundo deste mundo
E dos outros planos sem panos, véus, ocultos
Nos cultos de outros céus...

Que há mais do que a humana face acredita
Que nos habita num universo que nos medita
Na sabedoria muito além da poesia.

Hoje, sobretudo, vejo- e sinto- que te amo,
E que se o tempo é o senhor da razão,
Seja o amor o grande elo entre nós
E de toda humanidade, a sublime voz,
Do perdão, da sinceridade, da união,
O sentido, real, literal para que ao fim
De nós haja brilho no olhar, riso nos lábios
Os mesmos que beijaram temporas e pele
Em madrugadas, manhãs de passarinhadas
Quando tudo e nada faziam sentido e tudo o que
Eu queria e ainda quero -para sempre-seja:

ESTAR CONTIGO!

Feliz Dia de Renascer
Amo-te...Éter.
Tua...Essência.

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