sábado, 10 de março de 2012

CARTA DE AMOR II





Os dias passam lentos enquanto aguardo
O momento dos intermináveis beijos que
Guardo para quando o teu corpo tocar.
Creia-me quando os olhos fecho
Ainda que haja encanto ao meu redor
Apenas penso em te encontrar.
Que eu seja a tua desejada vinha
Que te abrace com meus ramos
Dessa vida sozinha em que nos damos
E que nosso fruto sejam uvas azuis
Do amor a se perpetuar.
Perdoa-me se acordado sonho
Se todo esse amor que te proponho
Quase em ato de heresia
Da sagrada poesia de te amar!
Oh estrada que ainda aparta
Constrói uma ponte para que
Nãos se reparta o sentir,
E que a vida me ensine
Um modo que te fascine
Onde as fissuras da distância
Em abismos não se transformem
Enquanto na terra santa da paixão
Ternos os amantes dormem!

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