quinta-feira, 12 de julho de 2012

LIVRE ARBÍTRIO




Sem meios termos
Sem termos mornos
Sem fornos ou geleiras.
De um extremo ao outro a alma
É o que é uma incógnita pronta a mudança.

Por vezes sem rumo, por outras sabe e assume
Que o que a resume não são as pequenas coisas
As suas intangências.

Não há tempo para beligerância que absolva
Pequenas fissuras que me decomponham
Quando já fui cristal rutilado e hoje
O espelho reflete um eu...
Que eu é visto?
Que eu é quisto?

O antigo, antes das próprias razões?
Do exercício do arbítrio ou arbitrário?

Não farei a inquisição apócrifa
Daqueles que ao final dirão:
Confessa que nada sabes!

Confesso nada sei.

E por isso eu verso o fogo
Das inquietudes em minhas mãos
Concretas palavras
Nessas lavras!

Na esperança de me libertar
Da pseudo sabedoria que me cerca.

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