domingo, 22 de abril de 2012

INENARRÁVEL SENTIR




Às vezes amo e digo
E por vezes não há nada a dizer.
Desgosto do gosto
Dizendo não amo!

Ninguém entende
E se falam , já não ouço.
Se pensam não advinho.

O amor é um mendigo sozinho
Que sai falando e ninguém entende.

Já não digo eu te amo.
Nem me engano quando ouço
E muito se tem dito, escrito sobre o amor.
Tanta balela transposta em mazela.
Risco letra morta.

Meu templo habito perene/conformada
Qual ave cativa, cativei desencantos
Observaram o torpor. Assustei a platéia.
Qual dizimada alcatéia só a lua restou.
E se eu me for? E aquele tudo virou nada!?

Parto
Vou para longe.
Sem palavras.
Sabendo que
No meu silêncio
Ainda te amo.

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