terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Doce Mês



Amei-te em um doce mês
No mês que chove, na vida que se locomove.
Fui um mês um tempo, uma medida.
Em que a vida me reformulou
E fui devastada.
Fui, sou, serei
O mesmo mês, o mesmo espaço.
Amei, só isso, os anjos viram
Mesmo sendo um resto de pecado
Pois sabia, que se amor houvesse
Jamais teria sido abençoado.
Deixei de amar.
Voltei a mim. Sem chuva.
A vida traz novos amores,
Velhos amores reformulados,
Mas a boca sente falta
É do sabor de pecado.

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