segunda-feira, 21 de novembro de 2011

{(In ) +Sana Mentes}




Há quanto de certo, de errado de são em amar.
De muito ou de pouco em sermos nós mesmos?
Quem te deu tua mordaça!? Quem tortura tua face!?
Há quanto de justo, de íntegro nos ordenamentos!
Analise-os, disseque a hermenêutica.
Quais são os princípios norteadores!?
Constituições as vezes são produtos de tirania.
Qual a intenção contida no gesto, na norma!?
Em que pese o amor prenda por quere-se o objeto de desejo,
Há que se haver direito de ir e vir.
Assim se quiser venha, ou não, parta ou permaneça.
Sejas a ausência do molde pré-constituído. Faças teu regramento.
Toma minha mão e passe uma tarde comigo, sem intenções,
Somente para ver uma parcela da estrada.
Meço diuturnamente prós e contras da vida, sentimentos, vibrações.
Perceba a essência do que digo. É medo.
É justo a saudade? É integro negar a vontade?
Desistir dos sonhos!?
Esquece o contorno do teu passado. É ordenamento posto.
Derrube o muro entre nós, liberte a tua voz do medo
Observo a minha pátria amada.
O meu conjunto corpóreo de leis.
Os meus deuses pessoais- e afasto de mim esse sangue...
Sou nação em busca de glória, sou história a ser construída .
A genialidade da criação é se viver o que se acredita!
Brado pela liberdade! Clamo a dignidade! Tudo aceito na própria luta.
Todo embate quando verdadeiro beira a loucura.
Sou a externação do intuíto de ser alma livre.
Sou a extirpação das algemas em um corpo liberto.
Em sede do incerto certa estou de que posso ser rendida em pleno deserto!
De peito aberto, cravada por flecha, insana mente, envenenada
Proclamei o desejo, a paixão e fui morta num ato de desamor sem fim.
Cai, desfeita em carne, imperfeita existência, evaporei-me.
Mas a alma restou-me e já vejo outro ser a ressurgir em mim.
E quando prego a negação descompassada, ferida pelo
Ardor e sensibilidade, é o temor a um sim de nós em literalidade, pois
Nos extremos do sentir de minha própria insanidade,
O amor se auto proclama de todas as formas,
Até inversamente na manifestação da minha vontade...

Nenhum comentário:

Postar um comentário