sábado, 5 de novembro de 2011

Luta Pelas Artes



"E quando percebi em mim
O ser ímpar que sou,
Iniciei uma jornada, uma batalha de libertação através das artes.
Algoz das amarras, auto-impostas, rompi com o que fui, e por estar em
Constante revolver, de paradoxos e conceitos
Fui rasgando minha alma, quebrando minhas ilusões!
Comecei a ser eu. Passei a versejar...
Em sangue e fogo forjei uma nova flor
E aquela poesia, dentro de mim
Antes dormente, foi se libertando.
Erigi uns preceitos, outros, uma natureza fina.
De letras multicoloridas.
Em constante mistificação das minhas serenidades,
E na férrea aceitação do que sou, e, do que posso vir a ser.
Musiquei a minha própria imanência incidental.
Nesta incessante luta pela minha arte de vida, de sobreviver ao
Caos que se ergue, nas mentes que não me conhecem
Colho outros guerreiros, que assim como eu,
Têm suas vidas fulcradas na contemplação dos questionamentos.
Acolhi os elementos do meu caminho e os dissolvi em novas
Centelhas de essências e existências coexistentes em mim.
Somos a nossa luta interna, as lágrimas nos brotam em flor de sensibilidade.
Haveremos nesta galáxia de tantas estrelas
Descobrirmos o que somos e a que viemos, na saga de evoluir,
Na poética arte de sermos sempre os extremos de nós mesmos.”

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